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Não proibais o falar em línguas

Igreja Batista em Quitaúna
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Não proibais o falar em línguas
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1ª Carta de Paulo aos Coríntios, cap. 14

Paulo instrui a igreja de maneira clara que o falar em línguas – dom do Espírito que nos auto edifica, também conhecido como glossolalia – não deve ser proibido. Que significa isso?!

Sugiro três questões sobre essa afirmação:

1. A nossa fé é suprarracional

Nossa fé não é racionalista, em que tudo deve ser explicado com a razão, como se ela – a razão – fosse infalível. Também não é irracional. Sim, é possível fubdamentar, explicar algo, dar uma fundamentação racional para a fé. Logo, se ela não é racionalista, tão pouco irracional, ela é “suprarracional”, transcendendo nosso intelecto e se utilizando dele simultaneamente.

2. Devemos buscar experimentar os mistérios de Deus

Há uma porta aberta para experiências espirituais extraordinárias. Pode ser o dom de línguas, mas não somente. Na presença do Mistério, podemos viver coisas que não cabem na linguagem ou que não podem ser expressadas. Essas experiências não carecem muitas vezes nem de explicação: devem somente ser vividas.

3. Não atrapalhe a comunhão

A auto edificação deve produzir amor e nos conduzir para uma vivência parecida com Jesus. Se nossa “auto edificação” produz arrogância, soberba e divisão, não é edificação, mas destruição. Isso não procede do Espírito.

Portanto, “não proibais o falar em línguas” significa a possibilidade de experimentarmos o que não cabe na linguagem. A fé cristã não é somente teologia, livros e confissões doutrinárias, mas um experimentar sensações que tocam nossos corpos e geram em nós emoções que desafiam a lógica pura da razão!

André 🙏🏼❤️

A experiência de ser Igreja

Igreja Batista em Quitaúna
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A experiência de ser Igreja
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Carta de Paulo aos Romanos 12: 4-5

Só é possível experimentar plenamente Deus em comunidade. Não é possível viver a espiritualidade cristã sozinho, de maneira individualista.

Entretanto, para experimentar a experiência de sermos corpo de Cristo, Igreja, comunidade, precisamos superar algumas lógicas…

Primeiramente superar as diferenças. É preciso disposição para o convívio com o diferente de nós. É preciso tolerância com as diversas personalidades, ideias, teologias, culturas. Sem a superação da diferença, não há como ser um só corpo.

É preciso superar o egoísmo. Devemos assumir nossa condição de necessitados uns dos outros. Quem não precisa de ninguém e se sente autossuficiente, não faz ideia do que significa ser Igreja…

Por fim, devemos superar a hipocrisia. Falar “irmão” e “irmã” de domingo é fácil. Porém, devemos SER verdadeiramente irmãos e irmãs, membros da mesma família, membros do mesmo corpo, uma só Igreja, chorando com os que choram, se alegrando com os que se alegram, repartindo, hospedando e nos cuidando mutuamente.

Está preparado para viver uma experiência espiritual profunda? Conviva intensamente em comunidade, supere as diferenças, o egoísmo e a hipocrisia. Afinal, somos chamados obra ser um corpo plural, formado por muitas tribos, línguas e nações para ser povo de Deus! 

Abraços,

André 🙏🏼❤️

Experimentar Deus

Igreja Batista em Quitaúna
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Experimentar Deus
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Salmo 139

Quem procura uma igreja não procura ou não deveria procurar um show, uma palestra, um evento “gourmet” religioso… A nossa grande busca deveria ser para experimentarmos Deus. Experimentar Deus em nossa vida, uma espiritualidade profunda, deveria ser sempre o mais importante.

Como experimentar o Mistério de Deus? O salmista, embora reconheça que Deus sempre será incompreensível, sinaliza algumas pistas sobre como fazer esse tipo de experiência.

Na espiritualidade profunda, devemos ser nós mesmo diante do Eterno: honestos e sinceros. Somos diante dele um livro aberto. Experimentar Deus envolve, necessariamente, nos encontrarmos com quem realmente somos.

Experimentar Deus envolve também a certeza de que o Eterno está em todos os lugares. Não há como escapar de Deus. Superar as dicotomia tolas, que deixam Deus apenas nos espaços religiosos, é, assim, fundamental para discernirmos o Senhor em todos os lugares.

Ser um livro aberto e saber que Deus está em tudo não deve gerar medo, mas contemplação, pois Ele é bom! A índole de Deus está absolutamente vinculada ao amor. O poder dEle se manifesta de maneira amorosa, protetora, cuidadora para com todos nós.

A pergunta decisiva, assim, não é se Ele nos conhece, ou onde Deus está ou se Ele é bom. A pergunta é se temos olhos para perceber sua presença.

Ele quer que o experimentemos… Você está com os olhos do coração abertos para experimenta-lo?

Abraço fraterno,
André

O dia em que Jesus foi superado

Igreja Batista em Quitaúna
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O dia em que Jesus foi superado
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Marcos 7-24

A Bíblia é fascinante, especialmente os evangelhos. Precisamos deixar ela dizer as verdade que muitos tentam silenciar.

Existiu um dia em que Jesus foi interpelado por uma mulher pagã. Ela estava desesperada, pois sua filha estava perturbada por demônios. Aos gritos, ela pediu a ajuda do Mestre.

Jesus, entretanto, disse que a prioridade dele eram os “filhos”(judeus), e que não deveria alimentar os “cachorrinhos” (quem não era judeu). A reação da mulher é surpreendente! Ela diz: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças”.

Jesus, ao ser superado pela mulher, faz uma autocrítica e reconhece que ela está com razão! Ele afirma: “*Por causa desta resposta*, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha.”

O evangelho nos obriga a rever nossas convicções. Primeiramente nossa visão do evangelho, que é muito mais inclusivo do que imaginamos (a mulher pagã tem acesso a graça); em segundo lugar, rever a ideia sobre nós mesmos (Deus se agrada da nossa sinceridade e humanidade, independente de quem somos); por fim, rever nossa atitude perante Jesus (correr humildemente para Jesus e comer das migalhas que caem de sua mesa).

Podemos até não ser muito especiais para os outros, mas, nos aproximando de Deus em sinceridade, as migalhas que caem da mesa de Jesus são mais do que suficientes para encher as nossas vidas de sentido, libertação e paz! Em Jesus somos radicalmente acolhidos em sua graça e amor eterno.

Abraço fraterno,
André 

José: pai de coração

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José: pai de coração
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Que é ser pai? O que é a paternidade? Que significa ser homem?

Normalmente se responde essas indagações com ideias que indicam o “ser machão”, “ser o cabeça”, ser, na verdade, autoritário, grosseiro e aquele que “bate na mesa”. Nada mais distante do que se aprende com a paternidade de José, pai de Jesus. E, ainda, mais distante com a percepção do Deus-Pai, revelado por Jesus.

Na paternidade de José, muito embora sua descrição e anonimato, encontramos traços que definem o sentido de uma real paternidade e que nos revelam algo do mistério trinitário da pessoa do Pai.

Em José é possível perceber a *sensibilidade* que somente um homem seguro de si poderia ter.

Nele encontramos alguém que *cuida*, zela e protege em amor.

José tem tempo para ensinar, *educar*, contribuir com o crescimento do menino Jesus.

O *silêncio* de José não é omissão. O silêncio de José fala muito alto, revelando um pai que não cessa em *trabalhar* em favor daqueles que ele ama.

Que a paternidade para a qual a paternidade de José aponta, a paternidade do Deus-Pai, seja exercida por cada um de nós. Uma paternidade de coração, que vale mil vezes mais do que os laços biológicos podem oferecer.

Abraço fraterno,
André ❤️

Espírito: o tempero do evangelho

Igreja Batista em Quitaúna
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Espírito: o tempero do evangelho
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Você sabe que o grande segredo de uma boa comida é o tempero. É o tempero que potencializa os aromas, dando fragrância, cheiro e sabor ao que se come. Segundo Paulo, quem é de Jesus tem um aroma, aroma de Cristo. Qual seria o segredo para o sabor do evangelho? Segundo o mesmo Paulo, o Espírito que vivifica!

Diferentemente da letra que exige troca/barganha/lucro, o Espírito tem sabor de graça e misericórdia!

Diferentemente da letra que mata, o Espírito dá ao evangelho gosto de Vida!

Diferentemente da letra que aprisiona, o Espírito tem aroma de liberdade!

Diferentemente da letra que é trevas, o Espírito traz gosto de luz!

Diferentemente da letra que separa, o Espírito tem cheiro de inclusão.

Diferentemente da letra que desanima, o Espírito traz sabor que anima nossa jornada de fé!

Que comida você tem comido? Qual o gosto da sua fé? Será que ela está temperada com a letra morta de Moisés? Ou com o Espirito da Vida?

Abraço fraterno,
André ❤️

Deus: artesão de almas

Igreja Batista em Quitaúna
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Deus: artesão de almas
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Marcos 04-26:29

Deus trabalha em nossas vidas artesanalmente. Não existe no evangelho nada que justifique uma “industrialização” da nossa fé, padronizando ou sistematizando o modo como o Pai trabalha em casa um de nós. Por isso, o convite é para você abrir o seu coração para que o Artesão possa tecer sua alma, que é única e singular.

Abraço fraterno,

André Anéas

A alma precipitada

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A alma precipitada
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Abraço fraterno,

André Anéas

Peixe, pão e conversa: Jesus e os frustrados

Igreja Batista em Quitaúna
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Peixe, pão e conversa: Jesus e os frustrados
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João 21- 01

Todos nós carregamos em nossas biografias frustrações e decepções. Muitas vezes não somos quem queremos ser. Embora idealizemos, o pai, a mãe, o filho, o profissional, o cristão ou o cidadão que somos está aquém do “eu ideal”.

Algumas vezes essa situação nos conduz a um vazio na alma, uma verdadeira crise existencial. Pedro, discípulo de Jesus, enfrentou isso. Como Jesus lidou com o Pedro frustrado após ter negado Jesus três vezes? Como Jesus conduziu essa situação?

Jesus foi ao encontro de Pedro na mesma praia do início da caminhada dos dois. Lá, Jesus preparou peixe e pão para Pedro que, em sua decepção, tinha voltado a pescar.

Jesus sabia exatamente a dor que Pedro carregava. Ele conhecia o tamanho da sombra no interior de seu discípulo.

O bom Mestre conversa, amorosa e pacientemente com seu discípulo abalado, que se abre a Jesus em total sinceridade. É uma conversa que cura a alma.

Jesus não o despreza. Ao contrário, em meio a dor da frustração, reforça a vocação de Pedro para cuidar do rebanho do Bom Pastor.

As frustrações e decepções em nossas vidas são tratadas por Jesus de modo que a nossa humanidade é restaurada. Longe de querer nos fazer seres que não se frustram, o caminho do Cristo é nos conduzir à maturidade para lidar com as feridas da alma.

Está frustrado e decepcionado? Vá comer peixe e pão com Jesus. Ele está perto e pronto para uma ótima conversa.

Abraço fraterno,
André Anéas

O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Igreja Batista em Quitaúna
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O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo?
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Marcos 03-20

Abraço fraterno,
André Anéas