Pr. André Anéas

A experiência da Misericórdia

Nos dias maus, em que tudo dá errado, aprendemos que a confiança no Senhor é fundamental para a nossa jornada espiritual. Porém, existe a possibilidade do dia mau se estender. O tempo passa e os problemas permanecem. O tempo passa e os inimigos parecem só avançar. O tempo passa e a luz no fim do túnel da vida não nos ilumina em nada. Mesmo diante da profunda e prolongada tristeza, ainda assim as Escrituras nos desafiam a algo difícil: viver a experiência da misericórdia do Eterno. 

Quem experimenta essa realidade compreende que o Senhor não é um Deus sádico. Deus não se alegra com a nossa dor. Deus não sente prazer em ver a nossa tristeza. Deus não tem prazer com a dor alheia. Deus não é o autor do mal. Ele é misericordioso. Ele é um bálsamo sobre as feridas dos feridos. Ele é cura nas chagas dos aflitos. Ele é luz na alma cheia de trevas. Ele é a rota que nos afasta do castigo. Ele é o barco que conduz a bonança. Ele é a água fresca em meio aos desertos ensolarados. Ele é fonte de misericórdia hoje e sempre. Há misericórdia da parte de Deus! Mais que isso: nossa fé na misericórdia não será em vão. Não somente saber, mas desfrutar dessa misericórdia. Não somente olhar para Deus e crer que ele é misericordioso, mas estar em prontidão, cheios de expectativa, para a misericórdia que virá! Podemos confiar, podemos esperar: a misericórdia do Senhor não nos decepcionará.

Nas pequenas situações e nas mais complexas questões existenciais, Deus não cessará em manifestar a sua misericórdia para conosco. Cabe uma ressalva: não sabemos como e nem quando. Nem sempre entenderemos os caminhos da vida, os rumos da embarcação que nos leva, e os porquês das dores que sentimos ou o porquê de elas persistirem e insistirem em nos machucar. Entretanto, podemos confiar, podemos esperar, podemos pedir, pois o Deus da misericórdia a derrubará sobre as nossas vidas. Assim, que esperemos com expectativa a onda misericordiosa do Eterno nos imergir em sua bondade, pois aquele que promete cumpre.

Espírito: o tempero do evangelho

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
Espírito: o tempero do evangelho
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Você sabe que o grande segredo de uma boa comida é o tempero. É o tempero que potencializa os aromas, dando fragrância, cheiro e sabor ao que se come. Segundo Paulo, quem é de Jesus tem um aroma, aroma de Cristo. Qual seria o segredo para o sabor do evangelho? Segundo o mesmo Paulo, o Espírito que vivifica!

Diferentemente da letra que exige troca/barganha/lucro, o Espírito tem sabor de graça e misericórdia!

Diferentemente da letra que mata, o Espírito dá ao evangelho gosto de Vida!

Diferentemente da letra que aprisiona, o Espírito tem aroma de liberdade!

Diferentemente da letra que é trevas, o Espírito traz gosto de luz!

Diferentemente da letra que separa, o Espírito tem cheiro de inclusão.

Diferentemente da letra que desanima, o Espírito traz sabor que anima nossa jornada de fé!

Que comida você tem comido? Qual o gosto da sua fé? Será que ela está temperada com a letra morta de Moisés? Ou com o Espirito da Vida?

Abraço fraterno,
André ❤️

EPISÓDIO 37 – As mulheres de Jesus

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 37 - As mulheres de Jesus
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Marcos 15: 40 -41

As mulheres do primeiro século são destituídas de todo tipo de autonomia. Não tem direitos. Não podem concretizar seus sonhos. São consideradas pela religião fonte de impureza. Jamais poderiam se tornar discípulas de algum rabi.

Jesus fez uma revolução. As acolheu e as amou. Nesse acolhimento amoroso, as fez suas discípulas. Mulheres perseverantes, fiéis, que estiveram ao lado do Mestre até o fim, no momento da crucificação.

São mulheres cujas vidas foram marcadas pelo encontro com Jesus, que não as viu como endemoniadas, adúlteras, impuras ou imorais. Pelo contrário, as fez alvo de um tipo de amor que está para além do que qualquer palavra poderia registrar. São, quem sabe, fonte do tipo de espiritualidade que Jesus anuncia: serviço e humildade.

O convite é para sermos receptáculos desse mesmo amor. Pois, uma vez amados, que mais importa?

André ❤️

EPISÓDIO 36 – Reino de Deus: o que ele não é?

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 36 - Reino de Deus: o que ele não é?
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Lucas 17: 20-21

Jesus ensina que o Reino de Deus é um reino que não pode ser “detectado por sinais visíveis”. Porém, somos sempre levados e conduzidos para perceber o “reino” em sinais exteriores, mensuráveis e quantificáveis. Os erros desse caminho são drásticos…

Alguns detectam o “reino” quando a prosperidade financeira acontece. Se não tem dinheiro e riqueza, não é o “reino”. Equívoco: a simplicidade é o caminho do Reino de Deus.

Outros só percebem o “reino” no moralismo religioso. Se não for perfeito moralmente, não se vê o “reino”. Equívoco: o Reino de Deus é de pecadores perdoados pela graça.

Há ainda os que veem o “reino” na aparência da felicidade e da estabilidade emocional. Equívoco: o Reino é dos que são como crianças, sinceros e honestos com seu verdadeiro eu.

Outros ainda só são capazes de ver o “reino” quando há poder e grandeza. Se não houver “autoridade”, “hierarquia” e a “pompa” dos poderosos e importantes, não há “reino”. Equívoco: o Reino de Deus é o local da paz e da humildade.

Que é o Reino de Deus? Ouça Jesus e aprenda com o Mestre. Cuidado para não cair no “canto da sereia” dos que distorcem o verdadeiro Reino por um “reino” infantil, egoísta e cheio de tolices e superficialidades. Escolha hoje o Reino de Jesus, do Evangelho e da interioridade. Deixe de lado o “reino” das aparências!

Abraço fraterno,
André ??❤️

BUSCANDO A SABEDORIA


Final de ano é sempre uma oportunidade de fazermos uma análise profunda sobre a vida. Na minha análise pessoal, decide que quero ser alguém mais sábio. Para tanto, me debrucei no livro de Provérbios e busquei caminhos para a Sabedoria.

O primeiro caminho é desejar a Sabedoria. Para sermos mais sábios, precisamos nos reconhecer como necessecitados e carentes de sabedoria. O orgulhoso está sempre na contramão da sensatez e é uma tolice. Somente um coração humilde encontra a Sabedoria do alto.

Segundo: observando o texto de Provérbios, encontramos virtudes presentes em toda Bíblia. O sábio sempre se coloca contra a preguiça, a impaciência, a ganância, a inveja. As virtudes recorrentes no texto bíblico devem passar a serem praticadas na Vida.

Em terceiro lugar, o compromisso com os pobres. As Escrituras insistem e persistem em mostrar que Deus tem um compromisso especial com os pobres, os órfaos e as viúvas. Se comprometer com os direitos daqueles que não tem direitos faz parte da sabedoria bíblica. É sábio tomar o partido dos indefesos e necessitados.

Quarto: ouvir. Alguém já disse que temos dois ouvido e uma boca… Há sabedoria na multidão de conselhos, em ouvir os pais, em acolher a repreensão. O sábio escuta, ouve.

Por fim, o quinto caminho: controlar a boca. A língua é um veneno. Falamos muito, sem pensar, apressadamente. O sábio é aquele que pensa antes de falar. Sabe silenciar. Gere bem a língua.

No ano que se abre, busquemos a Sabedoria… A desejando; agindo virtuosamente; comprometidos com os pobres; ouvindo mais; falando menos.

Abraço fraterno e feliz 2023!
André ??❤️

EPISÓDIO 27 – Buscando a Sabedoria

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 27 - Buscando a Sabedoria
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Provérbios 8:22

Final de ano é sempre uma oportunidade de fazermos uma análise profunda sobre a vida. Na minha análise pessoal, decide que quero ser alguém mais sábio. Para tanto, me debrucei no livro de Provérbios e busquei caminhos para a Sabedoria.

Primeiro caminho: é desejar a Sabedoria. Para sermos mais sábios, precisamos nos reconhecer como necessecitados e carentes de sabedoria. O orgulhoso está sempre na contramão da sensatez e é uma tolice. Somente um coração humilde encontra a Sabedoria do alto.

Segundo caminho: observando o texto de Provérbios, encontramos virtudes presentes em toda Bíblia. O sábio sempre se coloca contra a preguiça, a impaciência, a ganância, a inveja. As virtudes recorrentes no texto bíblico devem passar a serem praticadas na Vida.

Terceiro caminho: o compromisso com os pobres. As Escrituras insistem e persistem em mostrar que Deus tem um compromisso especial com os pobres, os órfaos e as viúvas. Se comprometer com os direitos daqueles que não tem direitos faz parte da sabedoria bíblica. É sábio tomar o partido dos indefesos e necessitados.

Quarto caminho: ouvir. Alguém já disse que temos dois ouvido e uma boca… há sabedoria na multidão de conselhos, em ouvir os pais, em acolher a repreensão. O sábio escuta, ouve.

Por fim, o quinto caminho: controlar a boca. A língua é um veneno. Falamos muito, sem pensar, apressadamente. O sábio é aquele que pensa antes de falar. Sabe silenciar. Gere bem a língua.

No ano que se abre, busquemos a Sabedoria… a desejando; agindo virtuosamente; comprometidos com os pobres; ouvindo mais; falando menos.

Abraço fraterno e feliz 2023!
André Anéas ??❤️

A experiência da dádiva da sustentação

A vida é cheia de causas e consequências – especialmente com um olhar menos atento. Tudo o que se planta se colhe. “Deus ajuda quem cedo madruga”. “Aqui se faz, aqui se paga”. Essa lógica meritocrática está presente em nosso cotidiano. Há certa sabedoria nela. Entretanto, como já mencionado, trata-se de uma ótica superficial. É óbvio que as causas têm consequências. É óbvio que não acordar cedo para trabalhar resultará em pobreza. É certo que se ninguém vigiar, o ladrão entrará facilmente. Mas quem fornece o fôlego de vida? Quem fornece disposição e energia? Quem fornece ar gratuitamente? A sabedoria bíblica e do salmista revela para nós o Eterno como fonte primária de tudo. O seu cuidado nos possibilita vivenciar a experiência da dádiva da sustentação.

Tal dádiva exige de nós algumas reações inevitáveis diante de nossa jornada. Primeiramente reconhecer o fato de nunca termos controle pleno de nada. Ninguém é capaz de gerir tudo em sua vida. Nosso olhar nunca está plenamente atento. Nossas capacidades são limitadas e, igualmente, a nossa atenção. Cabe a nós saber reconhecer esses limites e aceitar a nossa condição limitada. Segundo: reconhecer a nossa dependência do Altíssimo. Muito embora devamos sempre nos esforçar, paira sobre os filhos de Deus a sombra de sua providência, agindo, suprindo, provendo, cuidando e sustentando misteriosamente cada passo, intenção e esforço. Terceiro, expressarmos gratidão por cada conquista e vitória.

Nunca é mérito nosso. Tudo é graça. Somente um coração grato será capaz de vencer a vaidade enganosa dos meritocratas. Somente a gratidão produzirá um coração humilde, que sabe reconhecer a graça e misericórdia diária derramada sobre as nossas vidas. Somente com gratidão seremos capazes de discernir a dádiva do sustento divino sobre os caminhos conhecidos e desconhecidos que percorremos na estrada que se chama vida. Se temos vida é porque o autor da Vida nos concedeu. Quem seremos nós se não reconhecermos as dádivas do Senhor? Que Deus nos leve ao reconhecimento e abra os nossos olhos para percebermos que a vida é dom de Deus!

A experiência da Lei da vida

Pensar acerca do sentido e significado da “Lei” soa muito mal quando nos compreendemos no evangelho da graça de Cristo Jesus. Entretanto, a partir de Jesus, temos condição de observar com clareza aquilo que o salmista já tinha percebido: que o espírito da Lei da vida nos livra do peso da própria lei (Rm 8.2).

Essa libertação abre espaço para uma sabedoria da vida, acenando para uma plenitude da existência. A experiência da Lei da vida nos faz contemplar o padrão de Deus, especificamente o padrão do seu coração terno e amoroso. Essa experiência abre os nossos olhos para a Lei como sabedoria que enche o coração humano de potência para a Vida! A Palavra cheia de conselhos prazerosos pode, assim, adentrar a alma humana. Em meio as nossas instabilidades e medos, somos inundados por restauração, mudança no prumo da jornada. As instabilidades são vencidas, pois no Eterno temos amor e saborosos conselhos. As promessas do Altíssimo rejuvenescem a alma. A sua revelação é um bálsamo que cura o interior. Em sua Palavra somos satisfeitos por um amor que é derramado em toda a terra. Somos tomados de bom senso por parte daquele que é fonte do Bem. Somos abraçados e envolvidos, mergulhados e encantados, curiosos e atraídos pela sua Lei da Vida!

Naquele que ama a sua Lei não falta esperança, renovo e prontidão. Como um vigia se atenta aos inimigos, tua Palavra me faz vigiar as feiuras que tentam roubar a beleza de viver. Nada roubará a confiança do que ama a Lei da Vida para o Senhor! Ele se revelou em amor, sem erro. É um mar de discernimento e entendimento para a caminhada. Luz em meio as trevas. Luz que ofusca o engano. Luz de sabedoria que nos torna sábios. Meditar no Livro é meditar na Vida, pois o Livro é Livro da Vida. Meditação que é refúgio silencioso em sua Palavra. É como encontrar joias de ouro. É amor e paixão por suas Leis. Sua sabedoria transforma cada estrada da existência em caminho de amor, justiça e alegria: é vida plena e abundante. Suas Palavras duram para sempre, são confiáveis. Essa sabedoria faz brotar graça e misericórdia. Não tem como não ficar extasiado, maravilhado, emudecido depois de apreciar a Sua sabedoria. A percepção da Sua voz nos dá prazer, doçura. Como é bom viver a experiência da Lei da vida. Faltam palavras para expressar e descrever…

A experiência de amar

Quem ama ou está apaixonado não precisa fornecer muita justificativa dos seus sentimentos. Amor e paixão não estão no campo da razão, mas da emoção. Quem ama está mais para poetas que recitam versos que vêm da alma do que para cientistas que tentam explicar a lei da gravidade em artigos científicos. O salmista começa sua poesia falando do seu amor pelo Eterno. Muito embora use da linguagem para expressar os seus sentimentos, suas palavras revelam que a lógica não dá conta de entendermos esse amor que ele sente. Ele nos conta de  momentos de sua vida bastante complicados. A morte o envolveu. As angústias o atingiram. Ele ficou sem forças. Ele chorou. Ele esteve aflito e em pânico. Quem diante dessas lutas tem tempo para amar? Quem diante da morte sente-se como que apaixonado? Não tem lógica. Não tem razão.

O salmista nos conta de sua devoção pelo Senhor justamente em momentos delicados e difíceis. Ele vive a experiência de amar em meio aos abismos das aflições da existência, pois é justamente ali em que ele encontra o afago do seu Deus. Deus o escuta. Deus o protege. Deus o livra da morte. Deus está com ele na dor. Deus o salva em sua impotência e pequenez. O conflito dentro de quem experimenta essa realidade é tamanho: como poderia o sofredor estar amando Deus em meio a sua luta? A solução do conflito está no fato do salmista gritar com a sua própria alma para que ela se dê conta que foi resgatada e acolhida no oceano infinito de amor do Altíssimo. O bálsamo de esperança que esse amor gera é visível, fazendo brotar forças no salmista para ele manifestar a sua gratidão aquele cujo seu amor é devotado.

A experiência de amar não tem lógica e tão pouco circunstância. Quem ama, quem se apaixona, se entrega e sacia a própria alma nessa sensação e na presença do seu Amado. Qual a razão do seu amor por Deus? Precisa de uma? Que possamos vivenciar esse amor corajoso, que diz para alma ficar quieta, quietinha, e tão somente se regozijar no encantamento dos apaixonados pelo Eterno.

A EXPERIÊNCIA DA SUBVERSÃO

Um dos momentos mais importantes da narrativa bíblica é a libertação dos hebreus da escravidão e do jugo dos opressores egípcios representados na figura de Faraó. A história da libertação do povo tem um significado singular para toda a nossa fé cristã. Primeiramente conseguimos perceber que o Eterno está comprometido com a libertação do seu povo, de tal maneira a se envolver na histórica e “patrocinar” esse projeto. Deus não está distante e indiferente a dor oprimidos. Ao contrário, importa-se ao ponto de colocar em ação um plano para promoção da liberdade. Em segundo lugar, a liberdade em si é algo caro para toda a narrativa e para o divino. Assim, para além da ação em si, é fundamental notar que o Deus revelado tem a questão da liberdade em alta estima. O Senhor não deseja “castrar” o seu povo escolhido de sua liberdade e autonomia. Muito pelo contrário, a proposta de Deus para o povo separado, o qual deveria testemunhar para toda a humanidade o plano de Deus, é de uma humanidade autônoma, sonhadora, criativa e livre. Assim, entendemos que Deus não nos quer como que aprisionados ou levados de um lado para o outro, por todo vento de doutrina (Efésios 4.14), mas gente que pensa, reflete, critica, analisa e, em liberdade, toma suas posições e se responsabiliza por elas, devendo sempre promover o reino de Deus no mundo – que é um reino de liberdade.

Ação no mundo (história) e compromisso com a liberdade são dois elementos presente no Deus de Israel. O salmista percebe um traço importante desse processo: a reação do cosmo. A experiência de subversão acontece aqui. O Altíssimo nunca está em cima do muro, sempre se posiciona do lado do oprimido. As consequências dos sistemas mundanos são várias. Perseguição, autoritarismos, guerras, ódio, etc. Entretanto Deus “banca” o projeto e vai até o fim, não se importando com as águas que tornam-se revoltas e com o mundo que caótico dos egípcios, uma vez subvertida a lógica do opressor. Em contrapartida, as montanhas e colinas se alegram e festejam, pois há vida e esperança para os escravos da história. O caminho do evangelho é um caminho de profetas, os quais compram as boas brigas do mundo em prol de um mundo livre e justo. A religião é um caminho de sacerdotes, que buscam a todo custo manter a engrenagem do sistema girando como sempre. Profetas do Senhor subvertem com crítica ácida, seja quem for. Sacerdotes brincam de religião e buscam sempre sustentar seus cargos e poder. Que possamos ser como Jesus de Nazaré, o profeta crucificado, cuja mensagem subverteu o mundo, o colocando de cabeça para baixo.