Podcast: Sermões

Somos uma comunidade de seres humanos normais, cheios de crises e inseguranças. Estamos longe da perfeição, mas estamos abertos e sempre disponíveis para que Deus produza em nós amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

EPISÓDIO 39 – O Espírito Santo trabalha!

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 39 - O Espírito Santo trabalha!
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João 16: 5-11

Quando Deus é reduzido a um ídolo, à nossa imagem e semelhança, achamos que podemos controlá-lo. Ele faz o que, com quem e quando nós entendemos ser adequado. Mas os ídolos que imaginamos não são o Deus revelado em Jesus!

Deus é Espírito que sopra onde quer, quando quer em quem quer. Entender isso nos liberta de acharmos que temos o controle sobre os corações das pessoas. Quando não entendemos isso, agimos como “colonizadores” de almas alheias. Somos violentos, somos proselitista, somos invasivos.

Precisamos, sim, testemunhar o amor e a justiça de Deus em nosso mundo, deixando para o Espírito o trabalho de convencer e converter corações.

Nós não somos o Espírito Santo. Portanto, deixemos Ele trabalhar. Vamos confiar que Ele está agindo para além do que os nossos olhos podem ver!

Abraços fraternos,

André Anéas

EPISÓDIO 38 – Jesus: um Deus oniamante

Igreja Batista em Quitaúna
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EPISÓDIO 38 - Jesus: um Deus oniamante
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Lucas 2:21

Jesus é a Pessoa fundamental para toda a tradição cristã! Agora, qual a imagem que temos dele quando imaginamos o Nazereno? A revelação que Simeão tem quando apresenta o bebê Jesus no templo é chave nessa compreensão e discernimento. Simeão sabe que o bebê Jesus é um “Deus-bebê”.

Que isso significa?

Primeiramente que em Jesus a vida de Simeão está plena. Em Jesus, temos satisfação completa. Não precisamos de “algo mais” para saciar nossa sede de sentido. Em Jesus, Simeão sabe que a salvação está completa, de modo gracioso e misericordioso. Em Jesus, a luz da salvação atinge tudo e todos! Essa salvação e luz atinge o âmago da alma humana.

Simeão também sabe que Jesus é um perigo e problema. Enquanto para os religiosos Ele aquele que desorganiza toda organização religioso-institucional, para os pecadores Ele se revela como um Deus oniamante, cujo poder se revela em sua capacidade de amar constrangedoramente.

Que possamos ser como os pecadores: amados pelo Deus oniamante revelado no Deus-bebê, em Jesus!

Abraços fraternos,

André Anéas

EPISÓDIO 37 – As mulheres de Jesus

Igreja Batista em Quitaúna
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EPISÓDIO 37 - As mulheres de Jesus
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Marcos 15: 40 -41

As mulheres do primeiro século são destituídas de todo tipo de autonomia. Não tem direitos. Não podem concretizar seus sonhos. São consideradas pela religião fonte de impureza. Jamais poderiam se tornar discípulas de algum rabi.

Jesus fez uma revolução. As acolheu e as amou. Nesse acolhimento amoroso, as fez suas discípulas. Mulheres perseverantes, fiéis, que estiveram ao lado do Mestre até o fim, no momento da crucificação.

São mulheres cujas vidas foram marcadas pelo encontro com Jesus, que não as viu como endemoniadas, adúlteras, impuras ou imorais. Pelo contrário, as fez alvo de um tipo de amor que está para além do que qualquer palavra poderia registrar. São, quem sabe, fonte do tipo de espiritualidade que Jesus anuncia: serviço e humildade.

O convite é para sermos receptáculos desse mesmo amor. Pois, uma vez amados, que mais importa?

André ❤️

EPISÓDIO 36 – Reino de Deus: o que ele não é?

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 36 - Reino de Deus: o que ele não é?
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Lucas 17: 20-21

Jesus ensina que o Reino de Deus é um reino que não pode ser “detectado por sinais visíveis”. Porém, somos sempre levados e conduzidos para perceber o “reino” em sinais exteriores, mensuráveis e quantificáveis. Os erros desse caminho são drásticos…

Alguns detectam o “reino” quando a prosperidade financeira acontece. Se não tem dinheiro e riqueza, não é o “reino”. Equívoco: a simplicidade é o caminho do Reino de Deus.

Outros só percebem o “reino” no moralismo religioso. Se não for perfeito moralmente, não se vê o “reino”. Equívoco: o Reino de Deus é de pecadores perdoados pela graça.

Há ainda os que veem o “reino” na aparência da felicidade e da estabilidade emocional. Equívoco: o Reino é dos que são como crianças, sinceros e honestos com seu verdadeiro eu.

Outros ainda só são capazes de ver o “reino” quando há poder e grandeza. Se não houver “autoridade”, “hierarquia” e a “pompa” dos poderosos e importantes, não há “reino”. Equívoco: o Reino de Deus é o local da paz e da humildade.

Que é o Reino de Deus? Ouça Jesus e aprenda com o Mestre. Cuidado para não cair no “canto da sereia” dos que distorcem o verdadeiro Reino por um “reino” infantil, egoísta e cheio de tolices e superficialidades. Escolha hoje o Reino de Jesus, do Evangelho e da interioridade. Deixe de lado o “reino” das aparências!

Abraço fraterno,
André ??❤️

EPISÓDIO 35 – Por que temos medo da liberdade?

Igreja Batista em Quitaúna
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EPISÓDIO 35 - Por que temos medo da liberdade?
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João 8: 31-32

O interesse de Deus é que sejamos verdadeiramente livres. O Eterno nos quer autônomos, emancipados e maduros. É preciso sair do jardim de infância e crescer na liberdade de Cristo! 

EPISÓDIO 34 – A fé do tamanho de um grão de mostarda

Igreja Batista em Quitaúna
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EPISÓDIO 34 - A fé do tamanho de um grão de mostarda
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Lucas 17: 03-06

Quem tem fé, genuinamente cristã, é paciente. Não é imediatista. Sabe reconhecer que as coisas demoram para se consolidar. Sabe perseverar mesmo quando as coisas não estão bem. Sabe perdoar sempre, com paciência.

Quem tem fé cristã olha para o outro. Não é individualista. Não se preocupa apenas consigo mesmo. Enxerga que o outro humano enfrenta lutas, dificuldades, angústias. Por isso o perdoa sempre.

A fé, por fim, não busca os próprios interesses. Não é utilitarista. Qual o problema se não ganharmos sempre? Qual a dificuldade em não entrarmos nos jogos competitivos na esfera social? Para a fé cristã não jogar esses jogos é o alvo, por isso perdoa sempre aquele que nos faz mal, pois sabe-se que é morrendo que se pode verdadeiramente viver.

Viver a fé cristã significa sabotar os elementos nocivos das culturas. Viver a fé cristã é superar as lógicas maléficas dentro das dinâmicas sociais. Fazendo isso, em cada janela de oportunidade, abre-se a possibilidade para um casamento ser restaurado, uma aproximação com um filho ou filha, para a paz interior, para uma igreja mais amorosa, para um vida mais plena de sentido. Abre-se para o evangelho salgar a terra e iluminar o mundo!

Abraço fraterno,
André Anéas

EPISÓDIO 33 – Do que o diabo não gosta?

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 33 - Do que o diabo não gosta?
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Marcos 01: 21

Muitas vezes os filmes de Hollywood abordam a figura do diabo. É um assunto que desperta a nossa curiosidade. Mas tem muita ficção nesse imaginário popular.

Tem gente que acha que o diabo não gosta de água benta, de rituais específicos ou mesmo de sacerdotes religiosos. Em Marcos está contido o relato de um dia em que Jesus lidou com uma pessoa possessa por um “espírito impuro”, um demônio.

Diferentemente do que se acha, o diabo ficou muito incomodado com Jesus. “Por que nos incomoda, Jesus de Nazaré?”, foi a pergunta feita.

O que, de fato, incomoda o diabo? Segundo esse texto, em primeiro lugar, o ensino de Jesus. A pedagogia de Jesus faz o povo pensar, relativiza o trabalho dos sacerdotes religiosos, mexe com as dinâmicas sociais, relativiza o poder do imperador romano, altera os ensinamentos dos mestres da Lei e dos escribas. O diabo gosta mesmo que tudo fique como está. Porém, Jesus com seu ensino, veio para libertar as mentes de uma religião cristalizada em muitas tradições, costumes e entendimentos arcaicos. O diabo não gosta disso…

Mais: o povo gostava do ensino de Jesus. Ele ensinava como quem tinha “autoridade”. Não falava da boca para fora, não cumpria uma atividade religiosa, não era incoerente em relação a sua prática. O povo deseja o ensino de alguém que vive o que fala e encontraram isso em Jesus, diferentemente dos “teólogos” da época, que viviam uma vida hipócrita. O diabo não gosta disso…

Vencer o demoníaco em nossa vida deve estar relacionado a nossa fidelidade a Jesus e seu ensino, permitindo que esse processo pedagógico altere e subverta qualquer coisa da vida. O diabo ficará histérico, gritará e agirá com violência. Mas na autoridade de Jesus, imediatamente ele se calará e fugirá, pois não pode resistir ao poder do evangelho!

Abraço fraterno,
André ❤️??

EPISÓDIO 32 – Jesus: fonte de sentido

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 32 - Jesus: fonte de sentido
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Mateus 4: 18

A grande pergunta das nossas vidas é “qual o sentido da existência?” . A resposta determinará toda a nossa jornada.

Muitos colocam como fonte de sentido a família. Porém, e quando o divórcio é inevitável? Muitos depositam a esperança de sentido nos filhos. Mas e quando eles se casam e vão embora de casa? O trabalho também pode ser uma fonte de sentido. Entretanto, e quando somos demitidos? Dinheiro, a fama, o sucesso… Muitas fontes de sentido que demonstram-se frágeis e insustentável para nos fornecerem o sentido último da vida.

Somente Jesus é essa fonte. Cabe a nós responder ao olhar do Mestre, que nos vê; aceitarmos o seu convite e chamado para segui-lo; e deixar que Ele nos dê sentido, mudando os nossos planos. A vida é muito mais que um emprego, que as relações lindas que construímos e até mesmo mais que a própria igreja enquanto instituição. Essas coisa, se portadoras do sentido último de nossas vidas, transformam-se em ídolos dos nossos corações.

Somente quando nos encontramos com Jesus – ou quando Ele nos encontra – é que podemos experimentar uma fonte de sentido segura. Deixe que Aquele que te vê e te chama pelo nome seja a fonte suprema e sublime da razão da Vida. Tudo será, a partir daí, ressignificado a partir das lentes amorosas de Jesus.

Abraço fraterno,
André ??❤️

EPISÓDIO 31 – Avivamento e o fruto do Espírito

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 31 - Avivamento e o fruto do Espírito
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Gálatas capítulo 5

Recentemente, muito se falou no meio evangélico sobre “avivamento”. Entretanto, a mesma igreja que tem um frenesi acerca dessa assunto, é uma igreja marcada por contradições: hipocrisia; julgamentos; ênfase no dinheiro; fala mais das más novas do que de boas novas; cheia de vaidade; cheia de ganância pelo poder.

Ora, será que esse é o “avivamento” que devemos esperar?

Certo é que não dá para conceber uma igreja morta. A igreja deve ser viva, portanto, “avivada”. Mas ser viva não é, necessariamente, um bom sinal. Tudo que é vivo dá fruto, pois está em desenvolvimento. A questão é se o fruto é bom ou ruim – os exemplos acima mostram um fruto de péssima qualidade.

Uma igreja viva dá o fruto do Espírito! Bondade, amabilidade, paciência, domínio próprio, amor… Ser uma igreja viva não tem relação com a liturgia, com as músicas, com regrinhas tolas que inventamos para saber quem é mais santo ou menos santo, ou com a duração do culto. Uma igreja viva, cujo fruto é bom, é uma igreja que AMA.

Que sejamos vivos e produzamos fruto bom: o do Espírito!

Abraço fraterno amigo e amiga.
André ❤️??

EPISÓDIO 30 – O Deus que tem sede

Igreja Batista em Quitaúna
Igreja Batista em Quitaúna
EPISÓDIO 30 - O Deus que tem sede
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João 04

Evangelização é um tipo de atividade religiosa muito mal interpretada pelos cristãos, especialmente os evangélicos. Campanhas e mais campanhas para atrair membros para instituições religiosas são feitas, com métodos específicos e campanhas de marketing. Trata-se de um mercado da fé, com concorrência e disputa pela “fatia” do mercado.

Nada mais distante de Jesus…

Na famosa cena de Jesus junto de uma samaritana, no poço de Jacó, nos é revelada outra maneira de partilhar graça e amor. Jesus não oferece uma religião, um templo, uma teologia. Ele pede água; Ele adentra o mundo daquela mulher; Ele conversa; Ele relativiza o religioso. Ela, por sua vez, se sente segura; ela é acolhida; ela é encontrada; ela é amada.

O Deus revelado em Jesus pede água. Jesus, em sua humildade, oferece-se nesse encontro. Vai até o poço onde ela pega água, oferece água viva e um modo de relação com Deus que supera a religião: em Espírito e em verdade!

Na partilha da nossa fé, não devemos criar “arapucas” para “ganharmos almas”. Devemos ser verdadeiros, honestos e estar dispostos a visitar os “poços” daqueles que cruzam nossa vida. Devemos adentrar mundos desconhecidos. Devemos criar relações verdadeiras. Devemos fazer novos amigos. Devemos ser humilde e “pedir água” para o próximo. É ai, na honestidade de uma relação verdadeira, que o Espírito age.

Sem pressão.
Sem proselitismo.
Na leveza do evangelho.
Na liberdade absoluta do Espírito.

Abraço fraterno amigo e amiga.
André ❤️??